Anéis Dourados de Maçã (Apple Fritter Rings)










A história dos fritos de maçã começa em 1969 quando alguém oferece um saco de 50 kg de farinha a um Pastor e à sua  mulher. Como precisavam de dinheiro, a senhora sugeriu que a congregação fizesse bolinhos de maçã para vender no Festival de Colheita da Maçã. O Pastor Steinke gostou da ideia e deu-se inicio às primeiras tentativas de fritar a maçã: tentou-se com pedaços, cortada em cunhas, mas nenhum parecia resultar e foi então que surgiram os anéis de maçã. Estes foram aprovados por todos e fizeram imenso sucesso no Festival de Colheita da Maçã, tornando-se também conhecidos em todos os E.U.A.






1 ovo grande
160ml de leite
1 colher de chá de óleo de amendoim
200g de farinha de trigo (usei marca espiga)
3 colheres de sopa de açúcar (bem cheias)
1 colher de chá de fermento em pó
1/4 colher de chá de canela em pó
1 pitada de sal
3 maçãs Royal Gala (grandes)
Óleo para fritar q.b.
Mistura de açúcar e canela q.b. (usei da marca espiga)





Num recipiente, e com uma vara de arames, bata levemente o ovo, o leite e o óleo. 
À parte, misture a farinha, o açúcar, a canela, o fermento e o sal. 
Junte os ingredientes secos aos líquidos e misture até incorporar, se for necessário acrescente mais farinha pois a massa deve ser espessa.
Descasque as maçãs e retire-lhes o caroço com um utensílio próprio. Fatie as maçãs em anéis de 0.5cm de espessura e mergulhe-os na polme que confeccionou, deixando-os completamentes envolvidos.  Deixe escorrer o excesso de massa.
Coloque o óleo a aquecer mas tenha o cuidado de  não deixar que aqueça muito. Frite um ou dois anéis de cada vez e em lume brando-médio, verificando sempre se o óleo não aquece demasiado, pois se isto acontecer fritará muito depressa por fora e a maçã não derreterá. 
Quando os anéis apresentarem uma cor dourada estão prontos. Retire-os do óleo, com cuidado, e coloque-os sobre papel absorvente. Polvilhe os anéis ainda quentes com a mistura de açúcar e canela. Sirva mornos. 



Nota: Rende cerca de 24 unidades.

Adaptado de: Taste of Home


Spaghetti alla Carbonara









Spaghetti alla carbonara é uma receita tradicional italiana. O seu nome é derivado da palavra italiana carbone, que significa carvão. Tal como a maior parte das receitas tradicionais, as origens deste prato são obscuras, existindo diversas lendas. Por vezes, refere-se que possa ter nascido na Roma antiga. Mas, no entanto, o prato não era conhecido antes da segunda guerra mundial, não estando presente no livro clássico da culinária italiana "La Cucina Romana", da autoria de Ada Boni, datando de 1927. Portanto, é de crer que terá tido origem em zonas montanhosas fora de Roma e não dentro da cidade.
A sua popularidade começou após a segunda guerra mundial, quando muitos italianos comiam ovos e toucinho fornecidos por tropas norte-americanas.




100g de Spaghetti
100 g de bacon em cubinhos
3 dentes de alho picados
1 dl de natas
100 g de parmesão ralado
1 molho pequeno de manjericão picado (ou salsa)
1 ovo
sal e pimenta q.b.
azeite q.b.




Leve o esparguete a cozer em água a ferver com um pouco de sal.
Escorra e reserve.
Refogue o bacon no azeite e junte alho picado sem deixar queimar. À parte, misture as natas, o ovo, os temperos, o manjericão picado e o parmesão. 
Junte o esparguete ao refogado, salteando ligeiramente. Adicione a mistura das natas, e com o lume muito baixinho deixe saltear tudo (ou mexendo com um garfo) até engrossar ligeiramente. Rectifique os temperos e sirva de imediato. Polvilhe com um pouco mais de queijo parmesão.


Donuts



















Donut ou doughnut é um pequeno bolo em forma de anel muito popular nos EUA e de origem incerta. A verdade quanto à origem do donut não é consensual. Existe uma teoria que indica terem sido introduzidos na América do Norte por povoadores holandeses. Por outro lado, Hanson Gregory, de origem americana, reclamou para si a invenção do donut em 1847, a bordo de um navio de transporte de fruta, quando tinha apenas dezasseis anos de idade. Este afirmou ter feito um buraco numa bola de Berlim, ao não se encontrar satisfeito com o centro cru que estas por vezes apresentavam. Segundo este, o buraco teria sido feito com um frasco de pimenta do navio, tendo esta técnica sido ensinada mais tarde à sua mãe.
Este bolo mundialmente conhecido e por muitos adorado, consiste, apenas, numa massa frita, que pode ser coberta com diversos tipos de coberturas doces e coloridas, como, por exemplo, chocolate.





150g de farinha forte/para pão (usei marca espiga)
100g de farinha fraca (usei branca de neve)
25g de açúcar
25g de manteiga
10g de fermento de padeiro + 50g de água para dissolver
4g de sal
1 a 2 dl de água
1 ovo pequeno




Amasse 75g de farinha forte com o fermento desfeito em 50g de água morna.
Tape com um pano húmido e deixe fermentar durante meia hora ou até que duplique de volume (eu coloquei dentro do microondas desligado).
Após este tempo, peneire a restante farinha (75g de forte + 100g de fraca), misture com o sal e o açúcar e faça um vulcão sobre a mesa. Incorpore a massa que esteve a fermentar (massa mãe), o ovo, a manteiga. E vá juntando a água à medida que for necessário. Quando a massa estiver pronta deve apresentar-se elástica e não grudar nos dedos.
Estenda a massa sobre uma superfície lisa e tente com que ela tenha uma grossura de 1 cm. Com um molde redondo corte pequenos círculos (pode usar um copo). E com um molde mais pequeno faça o buraco do meio (usei um cálice).
Disponha os donuts, com algum espaço entre si, num tabuleiro untado com óleo, tape com um pano e deixe levedar novamente, até que dobrem o seu volume (cerca de 1 hora/1h30min).
Ao fim deste tempo, coloque óleo numa frigideira alta e quando este estiver quente adicione os donuts, virando-os assim que fiquem dourados. Escorra-os sobre papel absorvente, e decore a gosto com calda de açúcar, glacês, coberturas de sabores, chocolate, pepitas, açúcar em pó…







Cobertura de Chocolate Negro:

50g de chocolate de negro ou de culinária
2 colheres de sopa de natas

Derreta o chocolate juntamente com as natas levando-o a banho-maria ou ao microondas. Mexa bem e ajuste a consistência colocando mais natas e chocolate. Convém que o resultado final seja líquido mas suficientemente consistente para grudar no donut. Banhe o donut no chocolate e coloque-o a secar numa grade ou fixo numa faca espetada em algo resistente (eu coloquei cada donut numa faca e espetei-as no açucareiro). Decore a gosto enquanto o chocolate estiver mole.



Cobertura de Chocolate Branco: 

50g de chocolate branco
2 colheres de chá de natas

Derreta o chocolate juntamente com as natas levando-o a banho-maria ou ao microondas. Mexa bem e ajuste a consistência colocando mais natas e chocolate. Convém que o resultado final um creme grosso e consistente para grudar facilmente no donut. Banhe o donut no chocolate e coloque-o a secar numa grade ou fixo numa faca espetada em algo resistente (eu coloquei cada donut numa faca e espetei-as no açucareiro). Decore a gosto enquanto o chocolate estiver mole.


Cobertura de Glacê Róseo:

1 clara de ovo
açúcar em pó q.b.
amido de milho q.b. (usei marca espiga)
aroma de morango q.b.


Num recipiente coloque a clara e bata-a bem com um garfo até obter uma espuma grossa. Junte um pouco de amido de milho e mexa bem com uma vara de arames. Coloque açúcar em pó a gosto e algumas gotas de aroma de morango, torne a mexer. Vá adicionando amido de milho ao preparado até obter um creme espesso. 
Convém que o resultado final um creme grosso e consistente para grudar facilmente no donut. Banhe o donut no glacê e coloque-o a secar numa grade ou fixo numa faca espetada em algo resistente (eu coloquei cada donut numa faca e espetei-as no açucareiro). Decore a gosto enquanto o glacê estiver mole.
 





Nota: Rende cerca de 15 donuts médios.

Massa adaptada de: Flagrante Delícia


Pudim Enqueijado de Custard









1 litro de leite
2 colheres de sopa de farinha custard
120g de açúcar
50g de amido de milho (usei marca espiga)




Num tacho misture o açúcar, a farinha custard, o amido de milho  e dissolva ambos em 2dl de leite frio. Aqueça os restantes 8dl de leite até ferver e junte-o, delicadamente, à mistura anterior. 
Leve a lume brando e deixe ferver durante 3 minutos, mexendo sempre com uma vara de arames. Após este tempo obterá um creme grosso e homogéneo. Retire do lume e verta em tacinhas (mesmo antes de colocar o pudim nas taças deve passa-las por água fria e não deve limpa-las, pois desta forma o pudim não ficará colado à taça). Aguarde que os pudins arrefeçam um pouco e quando deixarem de emanar vapor pode coloca-los no frigorifico. Mantenha-os no frigorifico por 2-3 horas, desenforme e sirva fresco. 





Oferta - Melhores Blogues Portugueses de Culinária


Como já vos tinha dito, o Nárwen's Cuisine foi seleccionado pela Lusitana como um dos “Melhores Blogues Portugueses de Culinária”. E, por esse motivo, recebi um e-mail, no qual a Lusitana oferecia um vale no valor de 15€ para o portal e-merciaria (produtos exclusivos da marca Branca de Neve, Espiga e Monte Branco).

Como podem ver na fotografia abaixo, já recebi os produtos que escolhi e com eles pretendo fazer novos pratos (principalmente docinhos) para vos mostrar aqui. 


Aconselho que passem pelo e-merceraria que é a loja online das Fábricas Lusitana onde podemos encomendar tudo o que quisermos e receber comodamente em casa, sem esforço algum e a um preço muito convidativo.













Bruschettas









Bruschetta (brusketta - pronúncia italiana) é um aperitivo do centro de Itália, cuja origem data de, pelo menos, do século 15. Esta iguaria é feita à base de pão, que é tostado em grelha com azeite e depois esfregado com alho. Há diversas variações, sendo bastante conhecida a bruschetta de tomate, que leva, por cima da fatia de pão, tomates e manjericão.








Fatias de pão italiano (pode usar cacete ou pão de mafra/alentejano)
1 dente de alho (cortado a meio)
Queijo mozzarela ralado q.b.
1 tomate grande picado
Orégãos secos q.b.
Azeite extra virgem q.b.
Vinagre q.b.
Sal q.b.
Azeitonas pretas q.b.



Num recipiente coloque o tomate cortado em cubinhos pequenos e tempere com azeite, vinagre e sal. Deixe tomar sabor.
Corte o pão com 1 a 2 cm de altura (se usar cacete corte-o na diagonal para obter fatias maiores) e sobre cada fatias adicione um pouco de azeite. Leve-os a forno pré-aquecido a 200ºC  até ficar rijinho, mas sem dourar.  Retire o pão do forno, sem o desligar, e esfregue o alho sobre cada uma das fatias de pão (arraste o alho com força para que solte o seu sabor). 



Bruchetta de Mozzarella e Tomate:

Sobre o pão torrado com alho e azeite, coloque o queijo, espalhe o tomate picado e os orégãos.  Leve ao forno a gratinar, quando o queijo estiver derretid e o pão douradinho está pronto.


Bruchetta de Tomate e Azeitonas:

Sobre o pão torrado com alho e azeite, coloque o tomate picado e as azeitonas picadas e polvilhe com orégãos.  Leve ao forno a gratinar até o pão se apresentar dourado.




Sopa Alentejana (Açorda)









1 molho de coentros frescos
4 dentes de Alho
4 Ovos
Pão alentejano duro q.b.
Água e sal q.b.q
1colhere de sopa de vinagre
Azeite virgem q.b.


Ponha ao lume cerca de litro e meio de água com sal. Descasque os alhos, corte o pé e lave rapidamente os coentros, que perdem aroma com lavagens demoradas, meta alhos e coentros no almofariz com um pouco de sal grosso e esmague até ficar uma pasta. Se quiser despachar o assunto, faça-o no copo com a varinha, aqui sem o sal, e com um pouco de água para ajudar.
Quando a água da panela ferver, apague o lume e deite na panela os coentros e os alhos moídos. Deixe infundir.
Entretanto, ponha numa panelinha à parte, água com sal e o vinagre, com uma altura de cerca de três dedos e deixe ferver. Apague o lume e deposite nesta água, com todo o cuidado, os ovos previamente abertos para uma chávena de café, um a um. Tape e deixe ficar assim.
Corte o pão em pedaços, em falha, de modo a que todos os pedaços tenham côdea e miolo, para dentro de uma terrina, tendo em atenção que vão aumentar de volume. O pão não deve ultrapassar a meia altura da terrina. Regue com um fio de azeite virgem.
Despeje a água onde infundiu os coentros, bem quente sobre o pão e deixe ensopar, ajudando com uma colher de pau, se necessário.
Verifique o estado dos ovos que devem estar com a clara totalmente cozida e dura, mas a gema ainda mole, cremosa. Tire-os e disponha-os sobre o pão. Sirva logo.



Adaptado de: Outras Comidas


Pizza Margherita










A pizza margherita foi criada em 1899 pelo Chef italiano Raffaelle Esposito aquando da chegada da Rainha Marghereta de Sabóia a Nápoles, de forma a escapar de uma epidemia de cólera no norte da Itália.
O Chef ofereceu esta pizza à rainha, como homenagem, e, para a confeccionar, inspirou-se nas cores da bandeira da Itália: branco representado pelo queijo, verde pelo manjericão e vermelho pelo tomate. 
A rainha gostou tanto da pizza que escreveu uma carta de agradecimento a Raffaelle Esposito, e este decidiu dar o nome da rainha à pizza que criara.






1 base familiar de pizza (ver receita aqui)
200g de queijo mozarella ralado
Molho de tomate italiano para pizza q.b. (ver receita aqui)
Tomate em rodelas finas q.b.
Oregãos secos q.b.
Folhas frescas de manjericão q.b.




Comece por fazer a massa de pizza (ver receita aqui). Depois de a massa estar cozinhada coloque bastante molho de tomate italiano (ver receita aqui). Sobre a camada de molho polvilhe o queijo mozarella, distribuindo-o bem por toda a pizza. Em seguida coloque as fatias de tomate cortadas finamente e salpique oregãos secos. Leve ao forno a gratinar a 250ºC. Depois de cozinhada adicione pedaços de folhas frsscas de manjericão e sirva.




Geleia de Amoras Silvestres










500g de amoras silvestres
400ml de água
açúcar (300g de açúcar por cada 500ml de sumo de amora)




Lave as amoras e retire-lhes os pés, coloque-as na picadora juntamente com a água e desfaça-as completamente. Coa as amoras duas vezes, descarte as sementes e reserve o sumo coado. Para cada 500ml de sumo de amora adicione 300g de açúcar. 
Num tacho/panela largo (tem de ser mesmo grande pois senão ira deitar por fora) coloque o sumo de amora com o açúcar e leve a ferver até obter um um creme grosso.
Esterilize frascos de vidro e coloque neles a geleia de amoras silvestres.





*Nota: Para esterilizar frascos de vidro deve lavar muito bem os frascos e as tampas com água e sabão. Em seguida coloque um tacho grande ao lume e no fundo deste coloque um pano de algodão. Sobre o pano coloque os frascos de vidro e as tampas e cubra com água. Leve ao lume e quando a água ferver tape o tacho e deixe-os assim por 10 minutos. Escorrem-se e levam-se a secar em cima de uma pano de cozinha (mas sem os limpar para as fibras do tecido não aderirem ao vidro). No momento de os usar deve colocar o que neles vai guardar (compota/fruta em calda) ainda quente nos frascos e fechar muito bem. Em seguida vire os frascos com a tampa para baixo, deixando-os repousar por 24 horas antes de os virar e arrumar.

Açorda de Delícias do Mar











8 delícias do mar
4 dentes de alho
1 molhinho de coentros frescos (picados)
500-600ml de água
1 cubo de caldo de marisco
250g de pão Alentejano
40ml de azeite
1 ovo
sal q,b.





Parta o pão em pedaços pequenos e reserve.
Num almofariz esmague os alhos com os coentros e um pouco de sal.
Leve um tacho com o azeite ao lume e misture aí os coentros e os alhos. Deixe fritar um pouco e junte o pão e o cubo de caldo de marisco. Mexa e, lentamente, vá juntando a água até o pão ficar desfeito e com a consistência de uma papa mole. Junte as delícias do mar cortadas em pedaços fininhos e deixe cozinhar mais um pouco. Retire o tacho do lume, junte um ovo batido e mexa até o ovo estar integrado na mistura e cozinhado. Polvilhe com um pouco mais de coentros picados, se desejar, envolva bem. Sirva ainda quente. 

Pêra em Calda












1.5 kg de pêras rocha, rijas (descascadas e sem caroço) 
750ml de água
400g de açúcar



Lave os pêras, corte-as em quartos, descasque e tire as sementes. Reserve.
Numa panela grande, coloque o açúcar e a água. Deixe ferver durante 5 minutos, mexendo uma a duas vezes. Após este tempo, adicione as pêras para cozerem na calda durante 15-20 minutos, aproximadamente (mexa ocasionalmente). Verifique a cozedura das pêras com um garfo, pois devem estar cozidas, porém um pouco firmes. 
Esterilize frascos de vidro e coloque neles as pêras com a calda.




*Nota: Para esterilizar frascos de vidro deve lavar muito bem os frascos e as tampas com água e sabão. Em seguida coloque um tacho grande ao lume e no fundo deste coloque um pano de algodão. Sobre o pano coloque os frascos de vidro e as tampas e cubra com água. Leve ao lume e quando a água ferver tape o tacho e deixe-os assim por 10 minutos. Escorrem-se e levam-se a secar em cima de uma pano de cozinha (mas sem os limpar para as fibras do tecido não aderirem ao vidro). No momento de os usar deve colocar o que neles vai guardar ( compota/fruta em calda) ainda quente nos frascos e fechar muito bem. Em seguida vire os frascos com a tampa para baixo, deixando-os repousar por 24 horas antes de os virar e arrumar.
 

Xarope Concentrado de Amoras Silvestres







Os xaropes de fruta são usados como molho de crepes, gelados, sobremesas ou para fazer sumo.




500g de amoras silvestres
400ml de água
açúcar (300g de açúcar por cada 500ml de sumo de amora)



Lave as amoras e retire-lhes os pés, coloque-as na picadora juntamente com a água e desfaça-as completamente. Coa as amoras duas vezes, descarte as sementes e reserve o sumo coado. Para cada 500ml de sumo de amora adicione 300g de açúcar. 
Num tacho/panela largo (tem de ser mesmo grande pois senão ira deitar por fora) coloque o sumo de amora com o açúcar e leve a ferver até obter um caldo grosso, mas não deixe engrossar demasiado pois ele engrossará um pouco mais quando arrefecer.
Esterilize frascos de vidro e coloque neles o xarope de amoras silvestres.
Use este xarope como molho de crepes, gelados, sobremesas ou para fazer sumo, usando uma colher de sopa de xarope de amora por cada 250ml de água.




*Nota: Para esterilizar frascos de vidro deve lavar muito bem os frascos e as tampas com água e sabão. Em seguida coloque um tacho grande ao lume e no fundo deste coloque um pano de algodão. Sobre o pano coloque os frascos de vidro e as tampas e cubra com água. Leve ao lume e quando a água ferver tape o tacho e deixe-os assim por 10 minutos. Escorrem-se e levam-se a secar em cima de uma pano de cozinha (mas sem os limpar para as fibras do tecido não aderirem ao vidro). No momento de os usar deve colocar o que neles vai guardar (compota/fruta em calda) ainda quente nos frascos e fechar muito bem. Em seguida vire os frascos com a tampa para baixo, deixando-os repousar por 24 horas antes de os virar e arrumar.

Melhores Blogues Portugueses de Culinária

É com muito orgulho que vos comunico que, há uns dias atrás, o Nárwen's Cuisine foi considerado como um dos “Melhores Blogues Portugueses de Culinária” pela Lusitana.








E hoje de manhã recebi um e-mail da Lusitana com um cheque-oferta em compras no e-mercearia, exclusiva para blogues que fazem parte desta selecção. 
Eu já fiz a minha selecção de produtos e aguardo pela sua chegada para partilhar convosco novas receitas em que os irei usar. 
E, entretanto, passem também pelo e-mercearia pois vão encontrar inúmeros produtos que darão um toque especial aos vossos cozinhados e a um preço bastante convidativo.






Massa Filo Caseira (Massa Phylo ou Massa Yufka)










A massa filo, em grego chamada de phyllo ("folha") e em turco yufka, é uma variedade de massa cuja espessura e aplicação variam, podendo ser fina como uma folha de papel ou chegar a vários milímetros, quando usada para o preparo do pão em forma de folhas dobráveis, característico da Turquia e de vários países Mediterrâneos e do Médio Oriente.
Crê-se que a origem desta massa finíssima pertence aos povos túrquicos da Ásia Central, uma vez que surgiu referências a uma massa com folhas num dicionário de dialectos túrquicos do século XI.
A massa filo é usada como base dos mais variados pratos, tanto doces como salgados. Nas cozinhas grega e turca, a massa filo é utilizada na preparação de vários pratos, como as burekas (gregas) ou os doces recheados de nozes e pistácios e imersos em calda de açúcar, como a baklava (turca).







185g de farinha de trigo (1 e 1/3 chávena)
1/8 de colher de chá de sal
1/2 chávena de água (aproximadamente)
30ml de óleo vegetal (mais um pouco para pincelar a massa)
1/2 colher de chá de vinagre de cidra



Numa tigela grande, misture a farinha e o sal. Numa tigela mais  pequena, misture a água, o óleo e o vinagre. Junte os líquidos à mistura de farinha e sal e trabalhe a massa até obter uma bola não pegajosa, nem seca. O resultado perfeito seria uma bola de massa firme, porém bem lisa. Sove bem a massa, acrescentando farinha ou água para atingir a consistência adequada. Depois de bem sovada, forme uma bola e pincele-a com óleo. Coloque num saco plástico, feche bem e deixe descansar de 30 a 90 minutos (deixei descansar 1 hora).
Após o descanso da massa, divida-a em 20 bolinhas. Isto resultará em 20 discos de aproximadamente 30 cm. Enquanto abre a massa, polvilhe sempre com farinha de trigo para evitar que grude (eu optei por abrir porções menores de massa por achar que esta seja uma forma mais fácil para iniciantes).
Abra todos os discos, podendo mantê-los empilhados, desde que bem enfarinhados ou separados, um a um, com papel vegetal.
Após abrir todos os discos use-os de imediato ou congele-os, separando-os, um a um, com papel vegetal.




Sumo de Framboesa Dourada











A framboesa dourada (Rubus Imperialis), que também é chamada de amarela, é uma fruta rara originária da Ásia.
O seu fruto com pequenas bagas de tonalidade amarela-dourada é suculento e de adocicado sabor. Esta fruta dourada é subtil, mais doce e menos ácida que seus parentes vermelhos e negros. Na boca, é quase cremosa. E o amarelo radiante talvez ajude a provocar a sensação de que se tem algo bastante incomum entre os lábios, e é verdade, pois falamos de algo considerado raro.






250g de framboesas douradas
500ml de água fresca
açúcar q.b.



Lave as framboesas e retire-lhes os pés. No liquidificador ou no copo da varinha mágica coloque a água, as framboesas e açúcar a gosto, triture tudo muito bem. Sirva fresquinho.



Doce de Leite Caseiro (Dulce de Leche)











A origem do doce de leite remete-nos a vários países da América Latina. Pois não se sabe em qual deles surgiu primeiramente. Apenas sabe-se que a sua origem está ligada à rápida expansão na produção de sacarose de cana-de-açúcar nas ilhas ibéricas atlânticas, no século XV, e no Brasil, América Central e Antilhas a partir do século XVI e à possibilidade do seu uso para preservação do leite. Como primeiro edulcorante de produção em grande escala, o açúcar de cana passa a ser usado na conservação de vários produtos, inclusive o leite de vaca ou de cabra, dando origem a produtos similares ao doce de leite actual, pastoso ou sólido, em toda a América Latina e em determinadas localidades ibéricas.
Com o doce de leite pode rechear bolos, tortas, biscoitos (alfajores, por exemplo) para sobremesas ( como a baba de camelo e o crème caramel ) ou até como aroma de gelados.





2 l de leite 
750g de açúcar
1 colher de chá (bem cheia) de bicarbonato de sódio
1 colher de sopa de extracto de baunilha



Numa panela grande com o fundo bem pesado, coloque o leite e junte os restantes ingredientes e, em lume médio, vá  mexendo sempre com uma colher de pau, até ferver (cerca de 15 minutos). Durante este tempo, mexa muito bem e sem parar até que o açúcar se dissolva por completo, pois caso contrário o doce de leite ficará com uma consistência granulada.
Diminua o lume para médio-baixo e mexa, apenas de vez em quando, até que este se transforme num caramelo bege ou marrom claro de consistência cremosa e suave (cerca de 1:30-2 horas). Passe o doce para um recipiente, deixe arrefecer bem e sirva. Ou, depois de pronto, coloque em frascos esterilizados e guarde no frigorífico até ao momento de o usar.


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